Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Maria Coutinho de Sales, Ana |
Orientador(a): |
Gonçalves Licari, Luzilá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7709
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Resumo: |
Este trabalho tem por finalidade retirar dos porões da história escritoras e professoras da Paraíba, do começo do século XX, trazendo ao público contemporâneo textos de Adamantina Neves, Eudésia Vieira, Ezilda Barreto, Lylia Guedes e Maria Ignez Mariz. A prática de escrever se coloca para essas autoras como um trabalho ético em relação ao mundo e a elas mesmas, como uma busca ininterrupta da liberdade, associada à questão da solidariedade e da justiça social. A análise dos textos de autoria feminina aqui desenvolvida integra as perspectivas de gênero e etnia. Identificamos nas produções literárias das escritoras do passado a preocupação em combater o racismo e toda forma de opressão. Além dos livros, utilizamos também como fonte, o que elas publicaram na Imprensa da Paraíba, no jornal A União, nas Revistas Flor de Liz e Nova Era, defendendo a necessidade da formação intelectual para as mulheres. Elaboramos as biografias de Alcide Cartaxo, Anayde Beiriz, Juanita Machado, Júlia Leal, Olivina Olívia Carneiro da Cunha e Petronila Pordeus, destacando a participação da presença feminina na História da Educação e Cultura da Paraíba. Finalmente, ao recompor os fios de liberdade puxados pelas mulheres do passado, procuramos oferecer à Universidade Brasileira uma leitura que revela o que de demasiado humano, para além do meramente intelectual, faz surpreender até hoje as pessoas. A análise dos textos de autoria feminina apresentados nesta tese, aponta que, desde o começo do século XX, essas escritoras e professoras vêm nos ensinando que, entre a Literatura e a Educação, existe um espaço para a novidade e a surpresa, principalmente uma novidade de expressão de liberdade. Liberdade que não é uma condição definitiva, mas um permanente vir a ser |