Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Julio Cesar Botega do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-28092022-101937/
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Resumo: |
O arranjo institucional de planejamento construído no Brasil, principalmente a partir dos anos 1950, possibilitou a formação de quadros técnicos e novas experiências, onde documentos foram produzidos, mas nem sempre executados. Exceção recorrentemente apresentada deste fato é a cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Esta logrou implantar um processo contínuo de planejamento, com mais de cinco décadas, materializado em uma instituição e planos que lhe deram suas características urbanas atuais e foram propaganda ativa utilizada por políticos e planejadores como um caso de sucesso. Mas, nem todos os espaços estão dentro do planejamento. Se Curitiba é apontada como modelo de planejamento, o planejamento metropolitano da região circunvizinha à capital não obteve o mesmo reconhecimento. Ainda que o processo de planejamento metropolitano na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) tenha também sua instituição responsável e um já considerável tempo de planejamento (quarenta anos em 2014) - elementos apontados na literatura como bases do caso de Curitiba -, bem como recebido e transferido técnicos para seu equivalente municipal, o planejamento metropolitano não obteve o mesmo êxito que o do município polo. Desta forma, por meio do estudo das instituições, agentes, planos, projetos e programas, nesta pesquisa se busca discutir e desvendar os processos que levaram a este descompasso. O recorte temporal tem como ponto de partida a elaboração do Estudo 40 e a chegada de Ney Braga ao poder estadual, que resultaram na reestruturação administrativa do Governo do Estado do Paraná, em 1961, seguido da reformulação da administração da Prefeitura de Curitiba sob os auspícios do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), em 1963, e ponto de chegada a promulgação do Estatuto da Metrópole, pelo Governo Federal, em 2015. |