Uma análise da dinâmica inflacionária brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Mara Cassiano, Keila
Orientador(a): Cribari Neto, Francisco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6504
Resumo: A teoria da inflação inercial, desenvolvida no início dos anos oitenta por um grupo de economistas brasileiros, assumiu o caráter de paradigma cientítico para explicar a natureza das taxas inflacionárias altas e relativamente estáveis verificadas à época no Brasil. Alguns autores, através de métodos diversos, têm verificado a existência de inércia na dinâmica inflacionária brasileira. Em séries temporais, o caso completamente inercial corresponde ao processo passeio aleatório, onde um choque ao longo da série torna-se completamente persistente. Por outro lado, choques em processos integrados de ordem zero não surtem efeitos a longo prazo e não existe inércia nestas séries. Nesta dissertação consideramos o uso de postos e sinais em medidas de persistência e em testes da hipótese passeio aleatório. Apresentamos resultados de simulações de Monte Carlo sobre o desempenho em amostras finitas de medidas de persistência e de testes na presença de outliers e inliers. Aplicando tais métodos aos dados brasileiros, mostramos que uma das medidas robustas baseadas em sinais conduz à mesma inferência sobre o grau de inércia na inflação brasileira do que o procedimento empregado por Cati, Garcia e Perron [Journal of Applied Econometrics, 14, 27-56, 1999]. Ambos os métodos revelam inércia quase completa na dinâmica inflacionária brasileira. Contudo, o método que nós usamos é muito mais simples e mais robusto. Os resultados indicam ainda que o período pós-Real apresenta baixo grau de inércia. Analisamos também as dinâmicas inflacionárias do Chile, Argentina e México