Prevalência das enteroparasitoses em pacientes HIV-Positivos atendidos no centro de saude do município de Cauaru / PE-2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Maria Aparecida Soares
Orientador(a): PONTES FILHO, Nicodemos Teles de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9073
Resumo: Para avaliar a freqüência de parasitos intestinais em pacientes atendidos no Sistema de Atendimento Especializado do Centro de Referência Regional para Atendimento aos Portadores de HIV/AIDS do Centro de Saúde Amélia de Pontes, Caruaru, Pernambuco, foi realizado estudo retrospectivo, descritivo, de prevalência. Foram incluidas 202 amostras fecais de 105 portadores de HIV/AIDS, 59% do sexo masculino, com idade média 38,16±10,14 anos, procedentes de 78,1% dos municipios adscritos a 4ª. Gerência Regional da Secretaria de Saúde, atendidos entre Dezembro de 2006 e Junho de 2007. As amostras fecais, colhidas sobre formalina tamponada a 10% (pH=7,0), foram analisadas pelos métodos de Hoffman-Pons-Janer, Baermann-Moraes, Kato & Katz, centrífugoflotação de Sheater sob coloração por safranina e coloração tricrômica modificada para Microsporidium spp, nos Laboratórios Central do Estado de Pernambuco e de Analises Clinicas do Hospital Regional do Agreste. As variáveis foram: autoreferência de criação de animal na residência, opção sexual, auto-referência de uso de drogas ilícitas injetáveis, avaliação da imunodeficiência adquirida, por citometria de fluxo, e enteroparasitas diagnosticados. As prevalências foram: Giardia lamblia (1%), E. coli (2,8%), E. histolytica (12,4%), I. butschlii (1,9%), A. lumbricoides (1%), T. trichiura (1%), S. stercoralis (1%), Hymenolepis nana (2,8%) e Criptosporidium ssp (1,9%). Houve uma redução da prevalência de enteroparasitos oportunistas, que pode decorrer do uso da terapia anti-retroviral potente