Enteroparasitoses em escolares da rede pública em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nagel, Andréia Saggin
Orientador(a): Villela, Marcos Marreiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5023
Resumo: As parasitoses intestinais são doenças causadas por protozoários e/ou helmintos, que constituem um problema de saúde publica. As crianças são o grupo mais vulnerável a estas infecções devido à maior exposição aos agentes infecciosos e sistema imune imaturo, podendo acarretar prejuízos ao desenvolvimento físico e intelectual destas. Assim,o objetivo do trabalho foi verificar a frequência de parasitoses em escolares da rede municipal de Palmeira das Missões- RS e possíveis fatores associados ao parasitismo. Após a entrega do material para a coleta de fezes, foi aplicado um questionário estruturado aos pais ou responsáveis com o intuito de obter informações sobre as condições socioeconômicas da família e o conhecimento sobre parasitoses, sendo também distribuído material educativo a respeito das principais enteroparasitoses. As amostras de fezes foram analisadas através das técnicas de HPJ(Hoffmam, Pons e Janer), Faust e Ritchie. Das 209 amostras analisadas, 124 (59,3%) foram positivos para alguma espécie de parasito. Avaliando-se por região, foram analisados 126 escolares da zona urbana, com positividade de 60,3% e 83 escolares da zona rural, dos quais, 57,8% foram positivos. Entre os helmintos, o mais freqüente foi o Ascaris lumbricoides (33%). Dentre os protozoários destacaram-se Entamoeba coli (21%) e Giardia lamblia (15,3%). Em relação aos dados socioeconômicos, a renda familiar, faixa etária e escolaridade da mãe tiveram relação significativa com a positividade. O índice de positividade encontrado reflete as condições sociais e econômicas em que vivem estas populações, bem como a falta de informações a respeito destas doenças, o que atenta para a importância de ações de educação em saúde.