Análise comparativa entre a terapia por contensão induzida e a reabilitação convencional de membros superiores em pacientes pós-AVC: série de casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Galvão, Fábio Ricardo de Oliveira
Orientador(a): Cacho, Roberta de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31838
Resumo: Objetivo: Investigar se a terapia por contensão induzida modificada (TCIm) de 90 minutos é melhor que a intervenção da terapia ocupacional e da fisioterapia convencional, ambos utilizando a abordagem grupal, na melhora da qualidade e quantidade de movimento da função motora de membros superiores em pacientes pós-AVC. Métodos: Um estudo quaseexperimental qualitativo, composto por séries de casos com medidas repetidas, utilizando o desenho do tipo A1-B-A2. Local: Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz; Rio Grande do Norte, Brasil. Sujeitos: Total de 5 sujeitos com diagnóstico de AVC foram selecionados para esse estudo, divididos em três fases: a fase A1, grupo de TCIm, fase B, seguimento e fase A2, grupo de reabilitação convencional. Intervenção: Na fase A1, os participantes realizaram duas semanas consecutivas de TCIm durante 90 minutos por dia, duas semanas consecutivas, utilizando todos os princípios da TCI. Na fase B, os participantes foram acompanhados durante 10 meses. Já na fase A2, foi realizado 90 minutos de terapia ocupacional e fisioterapia convencional, durante duas semanas consecutivas. Em todas as fases foram realizadas no formato grupal. Para o desfecho primário, foi realizado através do Motor Activity Log (MAL). Já os desfechos secundários, foram realizados através do Teste de Função Motora de Wolf (WFTM) e a Medida de Desempenho Ocupacional (COPM). Tais medidas foram administradas no pré-tratamento, pós-tratamento e follow-up de 3 a 4 meses, dependendo da fase. Resultados: Ao se comparar os dois grupos, foi encontrado diferença estatística significante apenas na subescala Desempenho da COPM (p=0,025) e favor da fase A1, com o poder de efeito médio (d’=0,51) comparado ao período pré-teste da fase A2, e na subescala Satisfação da COPM também a favor da fase A1, para o período e a favor do follow-up da mesma fase (p=0,022) com o poder de efeito médio (d’=0,52). Ao realizar a análise individual através da MMD, os participantes também se mostraram melhores na 1ª fase, de acordo com as escalas da MAL, WMFT EHF e COPM Satisfação. Conclusão: A TCI no formato coletivo pode influenciar no aumento de quantidade e qualidade de movimento do membro superior parético na realização das tarefas de casa, na capacidade funcional, desempenho e satisfação de atividades que são significativas em pacientes pós-AVC. Ao analisar a respostas dos participantes em relação as barreiras e facilitadores da TCI, a luva foi a principal barreira e os exercícios realizados em grupo foram um ponto facilitador na terapia.