A ventilação não-invasiva associada ao programa de reabilitação cardíaca é eficaz na melhora da tolerância ao exercício de pacientes com insuficiência cardíaca? ensaio clínico controlado randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Thainá de Gomes
Orientador(a): BRANDÃO, Daniella Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39783
Resumo: A tolerância ao exercício é um sintoma frequente na progressão da insuficiência cardíaca (IC). Dessa forma, a necessidade de redução da sobrecarga respiratória durante a execução do exercício, se torna algo importante tanto na tentativa de maximizar os ganhos de tratamentos por meio da reabilitação cardíaca quanto em favorecer a adesão dos participantes ao tratamento. O objetivo desse estudo foi de avaliar a eficácia a longo prazo da ventilação não-invasiva (VNI) associada ao exercício aeróbio por 36 sessões na tolerância ao exercício de indivíduos com IC. Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado, composto por 22 participantes, distribuídos aleatoriamente em dois grupos: grupo VNI e grupo controle (GC). Foram realizadas avaliações iniciais e ao final do protocolo de treinamento físico, através do teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) para análise do VO2 pico, L1VO2, TVO2pico, T1/2, VE/VCO2slope e Pulso de O2; Glittre-Test para contagem do tempo dispendido na execução do teste; capacidade funcional autorrelatada pelo paciente, sendo obtida a pontuação no questionário Duke Activity Status Index (DASI) e por fim, a qualidade de vida pelo questionário Minnesota. Os resultados mostraram que inicialmente os grupos não possuíram diferenças entre si e na análise final não foi encontrada diferença em nenhuma das variáveis estudadas. Concluímos que a VNI não foi capaz de gerar efeitos benéficos adicionais a longo prazo na tolerância ao exercício de indivíduos submetidos a protocolo de treinamento físico, em que houve a associação da terapêutica ventilatória ao exercício aeróbio.