Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Bruna Thays Santana de |
Orientador(a): |
BRANDÃO, Daniella Cunha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30645
|
Resumo: |
Esta dissertação está estruturada sob a forma de dois artigos, uma revisão sistemática com metanálise e um estudo piloto transversal. O objetivo do primeiro artigo foi verificar se o treino intervalado de alta intensidade promove maior incremento na tolerância ao exercício em relação ao treino aeróbico contínuo, em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC). Foi realizada uma busca sistemática por artigos indexadas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS, SciELO, PEDro, Scopus e Web of Science. Os descritores utilizados para a busca seguiram a descrição dos termos MeSH/DeCS e não houve restrição linguística e de ano de publicação. Para análise da evidência utilizou-se o Grading of Recommendations, Assessment Development and Evaluation (GRADE). Foi observado que embora se tenha uma reduzida qualidade de evidência, ambas formas de treinamento fornecem benefícios para os pacientes. A qualidade de evidência, porém, ainda não permite afirmar se o treino intervalado de alta intensidade é superior ao treino convencional. O segundo estudo teve como objetivo averiguar se os pacientes portadores de IC associada a disfunção autonômica tem maior probabilidade em apresentar ventilação oscilatória no exercício e eventos cardíacos. Os indivíduos avaliados tiveram entre 21 a 65 anos, com diagnóstico de IC de todas as etiologias, fração de ejeção do ventrículo esquerdo <50% e classe funcional II e III pela New York Heart Association. Eles foram submetidos a cintilografia do miocárdio e ao teste cardiopulmonar de exercício (TCPE). Por meio dos resultados da cintilografia, os mesmos foram classificados com e sem disfunção autonômica, enquando a presença de ventilação oscilatória durante o exercício (VOE) foi analisada por meio de dados obtidos no TCPE. A maior parte dos pacientes com disautonomia apresentaram VOE. Além disso, a relação tardia entre o coração e o mediastino e a taxa de washout apresentaram correlações moderadas com o número de eventos relacionados a disfunção cardíaca. Diante de tais achados, observa-se a necessidade de uma avaliação minuciosa dos pacientes com IC e disautonomia cardíaca, bem como de mais estudos que abordem tanto estas disfunções nos indivíduos, como as modalidades de treinamento mais adequadas para esta população. |