Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Fábio Nogueira de |
Orientador(a): |
LIRA, Pedro Israel Cabral de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33968
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Resumo: |
A proteção da Saúde do Trabalhador (SA) é assegurada pelo Estado Brasileiro. E devido a isto a vigilância da mesma é necessária para garantir esse direito, buscando a promoção da saúde. O Brasil apresentou no ano de 2017 uma prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) de 24,3%, sendo Pernambuco um dos estados com a prevalência de HAS acima dessa média (32,7%). Além disso, estudos apontam para uma alta prevalência e associação do trabalho com a hipertensão. Os fatores ocupacionais que demonstram associação positiva com o desenvolvimento da HAS são: função desempenhada, tempo na indústria, escolaridade, entre outros. Por isso, o objetivo desse trabalho foi estudar a prevalência de HAS e os seus fatores associados em trabalhadores da indústria da Região Metropolitana de Recife – PE. Para realizar esse trabalho, foi feito um estudo transversal nas indústrias da região metropolitana do Recife, utilizando o banco de dados da pesquisa “Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife”. A amostra foi composta por 16 indústrias e 727 trabalhadores. Os dados relativos às variáveis socioeconômicas/ocupacionais, comportamentais e demográficas/saúde foram obtidos através de questionário estruturado. Para aferição da pressão arterial (PA) foi utilizado tensiômetro automático e medida duas vezes, obtendo a média entre elas. As pressões que ficaram com sistólica ≥140 mmHg e/ou diastólica ≥90 mmHg e/ou indivíduos que alegaram diagnóstico para HAS, foram considerados hipertensos. A análise dos dados foi efetuada com a utilização dos programas estatísticos (SPSS versão 13.0 e o Stata versão 7.0). A associação dos fatores com a HAS foi avaliada pelo teste de qui-quadrado de Pearson. As variáveis que apresentaram valor de p<0,20 foram selecionadas para o modelo multivariado (regressão de Poisson) seguindo um modelo hierarquizado para entrada das variáveis, considerando um nível de significância de 5%. A prevalência da HAS entre os trabalhadores foi de 36,4%. As variáveis que mantiveram associação após ajustadas foram: trabalhar na área de Diretoria/Gerência/Coordenação de produção e técnicos (RP = 1,62, p = 0,005) e na área de Produção (RP = 1,50, p = 0,011), ter um vínculo de 2 - 9 anos (RP = 1,32, p = 0,046) ou maior ou igual a 10 anos (RP = 1,72, p < 0,001), não adicionar sal às refeições (RP = 1,50, p = 0,001), ter um consumo moderado (RP = 1,31, p = 0,008) e excessivo (RP 1,49, p = 0,012) de álcool, ser do sexo masculino (RP = 1,32, p = 0,041), ter 40 - 49 anos (RP = 1,72, p = 0,001) ou maior ou igual a 50 anos (RP = 2,43, p < 0,001) e por último ser sobrepeso (RP = 1,63, p = 0,001) ou obeso (RP = 2,48, p < 0,001). Considerando a escassez e desatualização das pesquisas, acerca da saúde do trabalhador no Brasil, faz-se necessário investigar os aspectos de saúde dessa população a fim de investigar a situação e propor medidas cabíveis em busca da promoção e prevenção da saúde do trabalhador. |