Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ALENCAR, Geisa Guimarães de |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Daniella Araújo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18280
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar a efetividade da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) e da Estabilização Segmentar Vertebral (ESV) na redução da dor, assim como no aumento nas dimensões dos multífidos e transverso do abdome em indivíduos com hérnia de disco lombar. A pesquisa foi do tipo intervencional, comparativo e controlado, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram indivíduos com idade entre 25 e 50 anos e com hérnia de disco lombar com localização entre L4-L5 e/ou L5-S1, desde que comprovada por ressonância magnética e atestada por um médico. O estudo foi constituído por dois grupos: grupo FNP composto por nove participantes e o grupo de ESV com 12 participantes. Os indivíduos foram submetidos a um exame antropométrico (peso, altura e IMC) e a avaliação da intensidade da dor pela Escala Analógica Visual (EVA) e posteriormente a um exame ultrassonográfico para avaliação do trofismo dos multifidos e do transverso do abdome, através de ultrassom da marca ALOKA 500® e com transdutores de5 MHz e de 7,5 MHz, respectivamente. Cada grupo totalizou 15 atendimentos, sendo realizado por três vezes na semana, com tempo médio de 60 minutos para cada atendimento. No grupo de ESV, a técnica foi executada em três fases: cognitiva, a associativa e a de automatismo. No grupo FNP utilizou-se os padrões: escapular nas diagonais de antero-elevação-póstero-depressão e póstero-elevação-antero-depressão; pélvico na diagonal antero-elevação-póstero-depressão; e de tronco nos movimentos de flexão e extensão, através das técnicas de iniciação rítmica, combinação de isotônicas e reversão dinâmica. Ao final dos 15 atendimentos, todos os instrumentos usados na avaliação foram reutilizados na reavaliação. Nos resultados verificou-se redução da intensidade da dor em todos os participantes, não havendo diferenças entre os grupos após as intervenções (p=0,20), sendo a EVA no final de 1,4 + 1,2 para grupo de ESV e de 2,4 + 2,3 para o grupo FNP. Houve um maior trofismo do transverso do abdome para o grupo ESV (0,9 + 0,1 cm) após a intervenção, quando comparado ao FNP (0,8 + 0,3cm), p=0,02; e uma maior espessura do multífido para o grupo FNP (4,7 + 0,4 cm²) quando comparado ao ESV (3,3 + 0,3 cm), p=0,007. Sendo assim, o estudo mostrou que os dois protocolos são efetivos para a melhora da dor e para o aumento das dimensões dos músculos estabilizadores lombares, porém a ESV se mostrou mais efetiva para o recrutamento do transverso do abdome e a FNP para os multífidos. No entanto, esse resultado precisa ser melhor investigado em relação a persistência a longo prazo. |