Influência da desidratação no comportamento mecânico do disco intervertebral lombar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lemos, Felipe Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105330
Resumo: A desidratação do núcleo pulposo que, juntamente com o anulus fibroso, compõe o disco intervertebral, participa do processo de degeneração da coluna vertebral. Torna-se importante entender como este processo de desidratação e a consequente alteração das propriedades mecânicas influenciam na biomecânica dessa articulação. O principal objetivo deste estudo é analisar a influência da desidratação no coeficiente de amortecimento viscoso e como esta variação pode alterar o comportamento mecânico do disco intervertebral lombar. Este estudo é composto de duas etapas: na primeira, o coeficiente de amortecimento viscoso foi obtido experimentalmente de unidades funcionais de colunas lombares suínas antes e após o processo de desidratação das mesmas; na segunda, foi simulado em modelo computacional a resposta harmônica, utilizando-se dados da literatura e do coeficiente de amortecimento viscoso, analisando as diferenças entre uma simulação com o disco intervertebral hidratado e desidratado. O coeficiente de amortecimento viscoso hidratado (4,7) e desidratado (2,7) apresentou diferença estatisticamente significante (p<0,001). Na simulação computacional podese evidenciar uma menor influência da variação do coeficiente de amortecimento viscoso quando analisado de forma isolada do que quando analisado em conjunto com variações nos dados referentes à rigidez, principalmente nas frequências de ressonância e nas amplitudes de pressão intradiscal e deformação do disco intervertebral. Concluiu-se que discos intervertebrais desidratados respondem de forma diferente à vibração, o que pode contribuir para os processos lesivos da coluna vertebral