Geometria orofaríngea e parâmetros acústicos vocais de indivíduos com doença de parkinson após exercício com tubo de ressonância flexível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Joice Maely Souza da
Orientador(a): LIRA, Zulina Souza de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Voz
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34116
Resumo: Exercícios que favoreçam a coaptação glótica e melhoram o ajuste do trato vocal podem ser benéficos aos indivíduos com doença de Parkinson (DP). O objetivo deste estudo foi verificar o efeito imediato da técnica vocal com o tubo de ressonância flexível submerso em água, na geometria orofaríngea e na voz de indivíduos com DP. Participaram do estudo 40 indivíduos: 20 com DP (G1) e 20 saudáveis (G2), com idade média 60,95 (±5,69) anos. Todos foram submetidos à análise acústica vocal e faringométrica, antes e após a técnica. Após o exercício, houve diminuição do volume da cavidade faríngea, no grupo feminino do G2. O sexo masculino do G2 apresentou maiores valores da área da junção orofaríngea (AJO) e área glótica, antes e após a intervenção, comparativamente ao G1; o sexo feminino do G2 apresentou maiores valores de AJO, antes do exercício; essa diferença não aconteceu pós- exercício. Após a técnica, houve redução dos valores de shimmer, nos sexos masculino e feminino do G1; também houve aumento do GNE e diminuição do ruído, no sexo feminino do G1. Maiores valores de GNE e menores de ruído foram encontrados no G2 feminino, comparativamente ao G1, antes da intervenção; tal diferença não aconteceu entre os grupos, após a técnica. Conclui-se que o efeito imediato da técnica com tubo flexível foi mais evidente nos parâmetros acústicos vocais do que na geometria orofaríngea dos indivíduos com a doença de Parkinson, na amostra estudada.