Geometria orofaríngea e voz de cantores após vibração sonorizada de lábios e tubo de ressonância flexível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Kelly Greyce Sukar Cavalcanti de
Orientador(a): GOMES, Adriana de Oliveira Camargo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34117
Resumo: Os cantores necessitam de ajustes de trato vocal que proporcionem menor risco vocal e maior efetividade para o canto. Os efeitos dos exercícios de vibração sonorizada de lábios e do tubo de ressonância flexível demonstram a necessidade de se entender os ajustes por eles proporcionados, nessa população. Assim, buscou-se verificar o efeito imediato do tubo de ressonância flexível em água e da vibração sonorizada de lábios sobre a geometria orofaríngea e voz de cantores sem sintomas vocais. Participaram desta pesquisa 22 cantores adultos, avaliados por meio da Escala de Sintomas Vocais. Os cantores foram alocados em dois grupos, sendo o Grupo 1 os que realizaram o exercício do tubo de Ressonância Flexível e o Grupo 2 os que realizaram a vibração sonorizada de lábios. Todos foram submetidos à análise da geometria orofaríngea por meio da faringometria acústica e, para análise da voz, foram extraídas as medidas acústicas de Jitter, Shimmer, Glottal-to-Noise Excitation e Ruído por meio do programa VoxMetria®. As mulheres apresentaram menor Comprimento da Cavidade Oral em comparação aos homens; os homens apresentaram maior Volume do Trato Vocal após aplicação de ambas as técnicas vocais; o Comprimento do Trato Vocal foi maior no Grupo 1, após a realização da técnica; evidenciou-se melhora do Glottal-to-Noise Excitation e diminuição do ruído no Grupo 2. Conclui-se que a geometria orofaríngea foi influenciada pelo exercício do tubo de ressonância flexível, enquanto que a vibração sonorizada de lábios proporcionou efeito positivo sobre os parâmetros acústicos vocais relacionados ao ruído glótico nos cantores.