Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BUONAFINA, Maria Daniela Silva |
Orientador(a): |
NEVES, Rejane Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26649
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Resumo: |
A otomicose, infecção do conduto auditivo externo, tendo como agentes mais comuns espécies de Aspergillus e Candida. No tratamento, tem se verificado crescente resistência antifúngica. Fatores relacionados aos fungos como constituição da parede celular e formação de biofilmes podem propiciar maior dano e extensão da lesão. Assim, esta pesquisa objetivou caracterizar agentes de otomicose quanto ao perfil de carboidratos da parede celular, capacidade de formar biofilme, selecionar a cepa mais virulenta e avaliar tratamento experimental com ciclopirox olamina. As lectinas Com A, WGA, UEA-I e PNA conjugadas à peroxidase foram utilizadas para marcação dos carboidratos em 28 isolados. E foram crescidos em Sabouraud e RPMI para análise do biofilme com leitura visual e quantificada. Foram testados cetoconazol, anfotericina B e ciclopirox olamina através da microdiluição em caldo com leitura visual e absorbância. Otomicose experimental foi reproduzida com o isolado mais virulento e o tratamento seguiu com cetoconazol e ciclopirox olamina. Marcação com lectinas variou intra e interespecífica na expressão de carboidratos, sendo WGA a que marcou mais intensamente e também variou quanto ao biofilme. A inibição com anfotericina B variou entre 0,125-16μg/ mL; cetoconazol 0,5-8μg/ mL e ciclopirox olamina 0,25-8μg/ mL. A infecção foi confirmada pela visualização de estruturas em parasitismo e isolamento do fungo. A composição da superfície dos isolados com expressão de N-acetil-glicosamina contribuiu para o biofilme, proporcionando resistência antifúngica e maior capacidade de infecção, porém ciclopirox olamina pode ser uma nova alternativa para o tratamento da otomicose. |