Artes de viver a cidade: conflitos e convivências nos espaços de diversão e prazer do Recife nos anos 1920

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Costa Couceiro, Sylvia
Orientador(a): Paulo de Morais Rezende, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7387
Resumo: No início do século XX, o Recife passou por grandes transformações no que diz respeito à sua infra-estrutura e aspecto físico, a partir da implementação de um processo de modernização que viabilizou o reaparelhamento do Porto, a reforma do Bairro do Recife, a abertura de avenidas, a implantação de um projeto de saneamento e o embelezamento de alguns espaços. Essa modernização alterou não apenas a aparência física da cidade mas também provocou profundas mudanças nos padrões de convivência dos seus habitantes. As novas regras e normas de convívio impostas por grupos pertencentes às elites, implicavam o controle e a repressão de uma série de manifestações e práticas tradicionais, sobretudo aquelas ligadas às camadas populares. Esses diferentes padrões geraram momentos de conflitos e tensões, mas igualmente abriram possibilidades de trocas, apropriações e adaptações culturais entre os diferentes e os desiguais. Este trabalho, embasado teoricamente na obra de Michel de Certeau, tem como preocupação central analisar algumas das práticas expressas nas táticas de resistência, nas astúcias, verdadeiras artes de viver a cidade , empregadas pela população do Recife ao longo dos anos vinte, quando é travado um verdadeiro embate entre os diversos segmentos sociais em torno dos espaços de diversão e prazer da cidade