Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARCOVERDE, Gabriela Maria Pereira Floro |
Orientador(a): |
CABRAL, Poliana Coelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33232
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar o peso, a composição corporal e a maturação sexual em jovens universitárias. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte, envolvendo alunas da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco que iniciaram o curso em 2015 e 2016. As seguintes informações foram coletadas: avaliação antropométrica, de composição corporal e o relato sobre a idade da menarca. O modelo conceitual também considerou variáveis demográficas, socioeconômicas, do estilo de vida e o histórico sobre a percepção do peso na infância e na menarca. O diagnóstico em relação ao peso foi realizado a partir do índice de massa corporal (IMC) para mulheres adultas e IMC/Idade, no caso das adolescentes. A obesidade abdominal foi avaliada por meio da circunferência da cintura (CC) e da relação cintura estatura (RCE) e para indicar percentual de gordura corporal (%GC) acima da média e a faixa de obesidade foi utilizada a bioimpedância elétrica tetrapolar (BIA). A menarca foi considerada precoce quando se instalou em uma idade inferior a 12 anos. Entre as 162 universitárias estudadas, 62,3% apresentavam menos de 20 anos. A frequência de baixo peso foi de 8,6% e de excesso de peso 22,3%. O %GC acima da média e de obesidade foram 32,1% e 14,8%, respectivamente. Verificou-se que 35,2% apresentaram menarca precoce. Quanto a percepção do excesso de peso na infância e na menarca, 31,3% e 25,9% relataram a ocorrência desse distúrbio. Verificou-se associação estatisticamente significante entre menarca precoce e altura no 1º tercil (<1,62m), além de uma tendência de associação entre menarca precoce, CC na faixa de risco e percepção de excesso de peso tanto na infância quanto na idade da menarca. Vale salientar que 57,9% das estudantes com %GC acima da média, não apresentavam excesso de peso pelo IMC. Além disso, 30,6% e 21,6% que apresentavam risco pela CC e RCE respectivamente, também não apresentavam excesso de peso. Este estudo possibilitou um maior conhecimento quanto ao peso e a composição corporal de mulheres jovens, bem como seus fatores relacionados, permitindo assim a elaboração de estratégias de promoção e proteção à saúde desse grupo em particular. |