Consumo alimentar, avaliação do peso e da composição corporal: um estudo em crianças com paralisia cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: HOLANDA, Lidiana de Souza
Orientador(a): CABRAL, Poliana Coelho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27552
Resumo: A composição corporal em crianças com paralisia cerebral (PC) apresenta alterações, como reduzidos níveis de massa livre de gordura e níveis variados de massa gorda. O objetivo deste estudo foi investigar o consumo alimentar, avaliação do peso e composição corporal em crianças com PC. Trata-se de um estudo do tipo série de casos de 53 crianças com comprometimento motor leve e moderado realizado em Recife/PE. O consumo alimentar foi estimado através do recordatório de 24h, a composição corporal por meio de bioimpedância com cálculo do índice de massa livre de gordura (IMLG) e índice de massa gorda (IMG) e o perfil antropométrico através do escore Z dos índices: altura/idade (ZA/I), peso/idade (ZP/I) e índice de massa corporal/idade (ZIMC/I). Foi observado déficit estatural em 7,5% das crianças. O excesso de peso foi evidenciado em 20,8% e 30,2%, segundo o ZP/I e ZIMC/I, respectivamente. A freqüência de magreza foi de 7,5% (ZP/I) e 5,7% (ZIMC/I). A massa gorda encontrou-se em excesso em 77,4%. Não foram evidenciadas associações entre o excesso de massa gorda e de massa livre de gordura com o excesso de peso e de consumo calórico excessivo. A altura apresentou correlação positiva com a idade, mobilidade e ZA/I. O IMG apresentou correlação positiva com a idade e altura. O consumo de lipídeo apresentou correlação positiva com a idade, altura e IMG. Evidenciou-se que 32,1% e 29,0% das crianças com três anos e 4 a 7 anos, respectivamente, apresentaram inadequação energética. Por outro lado, os resultados mostraram um consumo energético e de macronutrientes bem acima de suas necessidades. Concluiu-se que o estado nutricional e o consumo alimentar das crianças com PC mostram-se semelhantes ao de crianças sem comprometimento neurológico, possivelmente, por apresentarem menor comprometimento motor.