Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
AROUCHA, João Marcilio Coelho Netto Lins |
Orientador(a): |
CALDAS JÚNIOR, Arnaldo de França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39463
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo verificar a acurácia diagnóstica do Eixo II dos Critérios de diagnóstico para pesquisa das disfunções temporomandibulares (RDC/DTM) na avaliação da sintomatologia depressiva em adolescentes utilizando o Inventário de Depressão Infantil (CDI) como o padrão-ouro. O RDC/DTM é, atualmente, o padrão ouro para o diagnóstico de DTM, ele é composto pelo Eixo I que consiste em uma avaliação física e um protocolo diagnóstico, e o Eixo II que avalia as condições psicológicas do indivíduo e incapacidades relacionadas à dor. A validade e a utilidade clínica do RDC/DTM já foram demonstradas para o Eixo I, contudo, o Eixo II ainda não foi validado em populações adolescentes, tendo em vista que o instrumento e suas versões sempre tiveram um foco maior na população adulta. Para avaliar a acurácia do Eixo II, foi escolhido o CDI que é considerado o instrumento padrão ouro para avaliar a sintomatologia depressiva nessa faixa. Foi realizado um estudo analítico do tipo transversal de base populacional em uma amostra de 1.342 adolescentes de 10 a 17 anos da rede estadual da cidade do Recife e os dados foram submetidos a análise estatística para verificar a acurácia, a sensibilidade e a especificidade do Eixo II utilizando o CDI como o padrão-ouro. Em todos os grupos observados a acurácia do RDC para o diagnóstico de sintomatologia depressiva se limitou a alcançar valores moderados quando comparado ao CDI. A amostra apresentou uma alta prevalência de DTM (33,2%), contudo, o Eixo II do RDC/DTM não se mostrou capaz de avaliar a sintomatologia depressiva em adolescentes, não sendo recomendada a sua utilização para estudos nessa população. |