Desenvolvimento de compósitos baseados em polifosfato de cálcio e nanopartículas de prata para aplicação como cimento ósseo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MONTE, Joalen Pereira do
Orientador(a): PEREIRA, Maria Goreti Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Quimica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45799
Resumo: O polifosfato é um polímero inorgânico formado pela condensação de grupos ortofosfato. Devido a algumas propriedades que possui, como biocompatibilidade e baixa toxicidade, o polifosfato apresenta-se como um composto que pode ser utilizado no desenvolvimento de dispositivos que entram em contato com o corpo humano. No tecido ósseo, o polifosfato pode ser aplicado como material cerâmico na forma de polifosfato de cálcio (CPP), devido à semelhança química que apresenta com o principal componente inorgânico do osso, a hidroxiapatita. A construção de dispositivos médicos ósseos também utiliza polímeros e estruturas metálicas para agregarem propriedades mecânicas e antibacterianas, respectivamente. Neste sentido, o presente trabalho visou desenvolver biomateriais compósitos baseados em CPP, alginato e nanopartículas de prata (AgNPs) como candidatos para aplicações ósseas. As AgNPs foram revestidas com polifosfato e alginato. Os resultados revelaram que as AgNPs apresentaram morfologia esférica e potencial antibacteriano contra E. coli e S. aureus, em concentrações superiores a 100 mg/mL. Além disso, essas nanoestruturas revestidas com polifosfato apresentaram raios hidrodinâmicos entre 14 e 66 nm, enquanto que as AgNPs revestidas com alginato apresentaram raios hidrodinâmicos entre 20 e 45 nm. Os biomateriais baseados em CPP, AgNP e alginato apresentaram bandas de absorção no infravermelho referentes ao CPP e alginato, caracterizando este material como compósito. Ensaios de difratometria ainda revelam que os compósitos apresentam fases cristalinas da hidroxiapatita, fosfato de dicálcio anidro e fosfato de tricálcio.