Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Dayanne Priscila Rodrigues de |
Orientador(a): |
QUEIROGA, Bianca Arruda Manchester de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45012
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Resumo: |
Observar o desenvolvimento da linguagem é considerado ―padrão-ouro‖ para o acompanhamento do desenvolvimento integral da criança, pois a linguagem é uma importante habilidade para o processo de socialização e aprendizagem. Atualmente existem alguns instrumentos de avaliação da linguagem infantil, em sua maioria indicados para fonoaudiólogos, entretanto, outros profissionais que também atuam no desenvolvimento infantil precisam estar atentos a esta habilidade. Para tanto, o Instrumento de Rastreio da Comunicação de Crianças de 0 a 36 meses (IRC-36) foi elaborado para verificação da comunicação de crianças podendo ser aplicado por qualquer profissional que acompanha o desenvolvimento Infantil, e passou inicialmente pela etapa de validade de conteúdo. Entretanto, é necessário dar continuidade ao seu processo de validação. O objetivo do estudo foi determinar evidências de validade de critério do Instrumento de Rastreio da Comunicação de crianças de 0 a 36 meses (IRC-36). A amostra do estudo foi composta por 78 pais/responsáveis de crianças que frequentam o serviço de puericultura das Unidades de Saúde da Família, além de 33 crianças com idades entre 0 e 36 meses, convidadas para segunda e tapa do estudo. Na primeira etapa do estudo, 13 profissionais de saúde (enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde) receberam um treinamento para realizar a aplicação do IRC-36 com os pais/responsáveis das crianças, nos atendimentos de puericultura ou na visita domiciliar. Na segunda fase, a fonoaudióloga pesquisadora aplicou novamente o IRC-36 com os pais/responsáveis e avaliou as crianças com o Denver II. As aplicações ocorreram uma após a outra. O instrumento possibilitou a identificação de crianças em risco, em atenção e com o desenvolvimento normal, tanto na primeira aplicação realizada por outros profissionais de saúde, quanto na segunda, realizada pela pesquisadora. Contudo, quando se comparou os escores obtidos no IRC-36 com o teste de Denver II, observou-se correlações significativas apenas entre este e a segunda aplicação do IRC-36. O valor de ponto de corte do instrumento foi 12, sendo este o valor de referência entre crianças em risco e sem risco para alteração da comunicação. O instrumento apresentou valor de acurária dentro dos níveis preconizados e alta sensibilidade. A ocorrência de risco para alteração da comunicação foi de 13% na primeira aplicação do IRC-36 e de 15,2% na segunda. O IRC-36 e o Denver II apresentaram uma forte correlação, confirmando a validade de critério concorrente e indicando que o instrumento em validação pode ser utilizado para o rastreio de comunicação de crianças de 0 a 36 meses, pois é útil na identificação de crianças em risco para as alterações da comunicação. |