Análises in silico e in vitro do papel da maturação viral na infectividade do vírus Zika
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33681 |
Resumo: | No começo de 2015, um surto do vírus Zika (ZIKV) foi identificado no Brasil. Relatos de um aumento do número de crianças nascidas com microcefalia em áreas afetadas pelo ZIKV começaram a surgir, e o RNA do vírus foi identificado no líquido amniótico de mulheres cujos fetos tinham sido diagnosticados com microcefalia durante o pré-natal. Além da microcefalia, neonatos e fetos com infeccão congênita por ZIKV têm tido também outras malformações, especialmente de origem neurológica. O ZIKV é um arbovírus de RNA fita simples, envelopado, do gênero Flavivirus, transmitido pelos mosquitos Aedes. Os receptores de lectina do tipo C e receptores de fosfatidilserina da célula hospedeira mostraram mediar a entrada de vírus nas células pelas suas interações com a proteína viral E e a fosfatidilserina, respectivamente. Mutações na proteína de membrana viral prM foram, recentemente, associadas à capacidade do ZIKV em infectar células, sugerindo que a prM também poderia atuar como proteína de entrada em alguns casos. Neste trabalho, foram realizados estudos in silico e in vitro buscando analisar as interações entre os ligantes virais do ZIKV com seus respectivos receptores celulares, considerando nesse contexto o nível de maturação das partículas virais e sua influência no potencial de infectividade. Foi observado que a maturação da partícula viral não é mandatória para adesão e entrada do ZIKV em células, que a proteína prM pode mediar o processo de entrada viral e que utilizar o mimetismo apoptótico (mediado por PS) como mecanismo de entrada em células é vantajoso para o ZIKV. |