Design como facilitador em saúde : uma análise da atuação em workshops de mapeamento de cenários complexos na área de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: CAMINHA, Marcelo Henrique dos Reis
Orientador(a): CORREIA, Walter Franklin Marques
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49851
Resumo: Design e saúde têm atuado em conjunto, em sistemas e problemas os quais estão se tornando cada vez mais complexos, para encontrar melhores maneiras de criar soluções aos problemas existentes. A facilitação do design surgiu nos últimos anos em relação à popularização do Design Thinking em contextos de co-design e design participativo. No entanto, existem poucos estudos que abordem a facilitação de workshops por designers na área da saúde. Assim, o objetivo deste trabalho é examinar como os designers lidam com desafios e barreiras ao mapear cenários complexos no campo da saúde usando ferramentas digitais colaborativas. Devido a situações pandêmicas provocadas pela COVID 19, a pesquisa foi conduzida remotamente com as partes interessadas da saúde, facilitado por um designer e em um contexto de fase de exploração do problema. Os dados foram organizados usando uma análise qualitativa com método de análise de conteúdo por Bardin (2019). Os resultados revelaram pontos sobre as ações do design em 4 temas, os quais foram subdivididos em subtemas: (1) a atuação do design frente às barreiras e desafios a facilitação: a) importância do agrément; b) organização de tempo; c) atuação sobre imprevisibilidade; d) mini tutoriais; (2) expertise do designer: a) gerenciamento dos participantes; b) entender as expectativas; c) entender sua função como facilitador; d) habilidade de extrair insights; (3) comunicação do valor do design: a) em áreas tradicionais; b) uso do visual na comunicação; (4) ferramenta colaborativa para construção de linguagem comum; a) função generativa da ferramenta; b) dificuldade da ferramenta digital; c) escolha da ferramenta em relação aos participantes. As 3 principais ocorrências foram: Agindo sobre as barreiras, envolvimento efetivo e reconhecendo as diferenças respectivamente. Além disso, foi encontrado o uso da ferramenta digital colaborativa como uma nova barreira em workshops colaborativos na área de saúde.