Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Jessica Villiana da |
Orientador(a): |
SALLES, Conceição Gislâne Nóbrega Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56119
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Resumo: |
Ensaiamos de modo infantil uma pesquisa-caminho atravessada por encontros. Encontros com a infância e a Filosofia. Encontros com uma inspiração cartográfica e com as crianças que foram as principais intercessoras nesse processo. Nos propomos a dizer que pesquisamos COM e ENTRE crianças e não SOBRE elas, mobilizando possibilidades para que as crianças e as infâncias habitassem e nos movessem no caminho do aprender e do (des)aprender. Nos encontramos com nossos intercessores teóricos para problematizarmos a infância (Kohan, 2020), alteridade (Skliar, 1999), hospitalidade (Derrida, 2003), devir (Deleuze e Guattari, 1992). Desse modo, sinalizamos como infantes esta pesquisa a partir do seguinte questionamento: O que as crianças e as infâncias nos dizem ou nos dão a pensar sobre educação inclusiva no contexto escolar? A partir dessa inquietação, objetivamos de maneira mais geral: Cartografar os dizeres, aprenderes e fazeres infantis sobre educação inclusiva, instaurados no contexto escolar. De forma mais específica, fomos mobilizadas a mapear os movimentos instaurados pelas crianças e pela infância sobre educação inclusiva na escola; acompanhar os dizeres, aprenderes e fazeres infantis que atravessam as experiências das crianças no contexto escolar; problematizar os movimentos instaurados pelas crianças no espaço\tempo da escola. Nessa caminhada, nos deslocamos a partir do que as crianças nos davam a pensar em seus dizeres, gestos, movimentos e experiências sobre a educação inclusiva. Os encontros com as crianças e a infância, em meio a conversações, nos convidaram a um pensar outro, que dribla a lógica da representação, que fixa uma ideia de deficiência vinculada à falta, à incompletude, ao não ser. Através dos seus modos de olhar, pensar e artistar um devir-infantil (Corazza, 2013), as crianças tensionam os discursos da inclusão que tenta incluir o OUTRO em uma mesmidade, quando deveria intensificar a dimensão da outridade. Através de sua sensibilidade, afeto, as crianças se abriam para o (im)pensado, nos dando a pensar sobre o devir-deficiente. Corpos OUTROS, atravessados por um tempo OUTRO, que nos convidaram em gestos a pensar a educação inclusiva de um OUTRO modo; um modo mais infantil, talvez. O encontro com o novo, o inesperado, mobilizado por um exercício de atenção que difere de um olhar fixo, direcionado e automatizado. Uma possibilidade de deslocamento no espaço-tempo escolar em devir. Um tempo redescoberto para OUTROS possíveis na educação inclusiva a partir desse lugar OUTRO: O lugar da diferença. Um lugar de irrupções. |