Educação inclusiva na primeira infância em creches públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Odani, Jacy Alice Grande
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0210104173829088
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7154
Resumo: Este trabalho sustenta-se na tese de que, apesar de se ter Políticas Públicas que apontam para um fortalecimento dos Direitos das Crianças com Deficiência, existe uma cultura de negação dessas crianças na Primeira Infância nas Creches Públicas, em que o direito à educação e ao desenvolvimento humano é negligenciado. A pesquisa demonstra que Manaus, a quarta rede de ensino do Brasil, não atende nem 1% das crianças com deficiência nas creches públicas municipais. Sabe-se que de 0 a 3 anos de idade, quanto maior a estimulação, maior o desenvolvimento cerebral na perspectiva de criação e recriação. Se a criança não tem acesso às oportunidades, tal realidade contribui para uma exclusão abissal. O trabalho de investigação do qual se originou essa tese teve como objetivo geral: Analisar e compreender de que forma a Política de Educação Especial na perspectivada da Educação Inclusiva pode tornar excludente o atendimento educacional voltado a Primeiríssima Infância (0 a 3 anos) das crianças com deficiência em Creches Públicas. Para que o objetivo projetado fosse alcançado, utilizaram-se dos procedimentos metodológicos de pesquisa documental, em abordagem dos dados constituídos por Leis, Decretos, Declarações, relatórios, dados estatísticos construídos junto às creches, numa amostra de 10 anos de atendimento das crianças em creches públicas municipais de Manaus, pautando-se no método hermenêutico-dialético, que procurou compreender os significados dos dados apresentados. Conclui-se que, a inclusão em Manaus é inexistente, na forma em que as leis sinalizam, pois nem o acesso a matricula, as crianças com deficiência possuem. Do ponto de vista da Teoria Histórico-Cultural, a deficiência é social, o que é demonstrado na exclusão destas crianças no sistema público de ensino, onde deveria ser um lugar de desenvolvimento de potencialidades.