Síndrome da fragilidade em idosos institucionalizados : prevalência e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MELO, Elisa Moura de Albuquerque
Orientador(a): MARQUES, Ana Paula de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32030
Resumo: Para investigar a prevalência da síndrome da fragilidade e fatores associados em idosos institucionalizados residentes no município de Recife/PE, foi realizado estudo descritivo, de corte transversal, quantitativo em nove Instituições de Longa Permanência para Idosos, públicas ou filantrópicas, entre janeiro e maio de 2013. Foram incluídos 214 idosos, admitindo-se como variáveis independentes, as condições sociodemográficas e de saúde, autorreferidas ou obtidas no prontuário do idoso, e a graduação da fragilidade do idoso como variável dependente, avaliada por meio da Escala de Fragilidade de Edmonton. A média de idade igualou-se a 76,42 ± 0,66 anos (IC95% 75,12 – 77,71). Constatou-se predomínio de sexo feminino (69,6%), estado civil solteiro (53,7%), com tempo de estudo variando de um a quatro anos (54,4%). Mais frequentemente tinham percepção de renda (86,4%) de até um salário-mínimo (73,4%) e o tempo de residência era menor que um ano para 29,4% dos idosos. Quanto à cognição, 79,4% dos entrevistados foram reprovados por erros significativos. A síndrome de fragilidade foi identificada em 70,1% dos idosos. Todos os fatores incluídos na escala de fragilidade do idoso alcançaram significância estatística associada ao aumento da prevalência de fragilidade, assim como a escolaridade, com prevalência igual 3,0 (IC95% 1,3-6,6) para sua ausência e 2,5 (IC95% 1,2-5,3), para um a quatro anos de estudo. A ausência de renda pessoal aumentou a prevalência em duas vezes (IC95% 1,0-4,0). Na análise multivariada, os fatores que mais contribuíram para a prevalência foram comprometimento da cognição, da independência funcional, autoavaliação de saúde, frequência do suporte social, percepção de perda de peso e sentimento de tristeza/depressão.