Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rampazo Diniz, Talita |
Orientador(a): |
Teixeira Vieira de Melo, Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3162
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Resumo: |
Pouco conhecida, o Brasil possuiu uma imprensa estreitamente ligada ao carnaval. Em Pernambuco, a manifestação foi conservada no Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (Apeje) com edições entre 1877 a 1987. Neste trabalho, é feita uma Análise do Discurso dos 236 exemplares lançados no Estado neste período de 110 anos. Como aparato analítico, foram utilizadas categorias relacionadas pelo teórico Michel Foucault para a compreensão do campo do discurso. Por se constituir em um momento especial, o carnaval pertenceria a uma ordem discursiva diferente da observada no cotidiano. Assim, os conceitos segregação da loucura, palavra proibida e vontade de verdade, três possibilidades do discurso da zona de exclusão, orientaram o desenvolvimento dos capítulos como forma de questionar o espaço ocupado pelos dizeres da folia. Ao contrário de confirmar a utilização do discurso interdito, a análise demonstrou uma movimentação nos enunciados dos jornais carnavalescos. Ao longo dos anos, a imposição de um poder retirava o caráter crítico das publicações, colocando-as como uma oportunidade comercial. Devido a essas diferenças, os periódicos foram agrupados em duas formações discursivas sucessivas. A alternância da primeira formação discursiva para a segunda decorreu de um acontecimento discursivo, que inverteu as positividades. Nesse processo, os jornais carnavalescos passaram a possuir enunciados formados por uma verdade que não questionava a ordem discursiva do cotidiano, como ocorria na primeira positividade |