O Espiral e o quadrado: a arte e a ética do tempo perdido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Marcelo Monteiro
Orientador(a): Silva, Eduardo Duarte Gomes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11784
Resumo: A existência humana condicionada pelo tempo. Essa ideia centralizou importantes discussões entre correntes científicas, filosóficas e artísticas ao longo do pensamento. A maneira como o tempo é percebido e representado, inclusive, é motivo de novas conceituações e expressões da arte - o que talvez justifique o fascínio pelo tema e sua centralidade na literatura moderna e no cinema. A partir de autores como Benjamin, Deleuze Bergson e Didi-Huberman, obras como a série de livros Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, e as reflexões de Andrei Tarkovski são aqui tomadas como exemplificações do domínio e da assimilação dessa categoria como matéria-prima da arte. Diante da multiplicidade de reflexões sobre o tema e suas representações nas discussões estéticas o presente trabalho propõe uma investigação sobre as implicações éticas e estéticas de uma arte voltada para a questão da temporalidade. A partir da aplicabilidade no cinema dos conceitos de tempo perdido e tempo redescoberto, evocados na obra de Proust, o trabalho retoma uma discussão ética e filosófica acerca do tempo e da memória através de autores que reposicionaram o cinema como a arte do tempo e de expressões contemporâneas do cinema mundial que remarcam essa posição.