Entretempos: a experiência sensível de duração que atravessa e aproxima imagens fixas e em movimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Raquel Assunção
Orientador(a): SILVA, Eduardo Duarte Gomes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30443
Resumo: Neste trabalho me proponho a investigar que tipo de experiência sensível as imagens fixas (como fotografias e pinturas) e as imagens em movimento (como a videoarte e o cinema) proporcionam ao borrarem as fronteiras que tradicionalmente as separam. Nesse sentido, o estudo atravessará algumas das diversas maneiras pelas quais as artes e os processos comunicacionais entram em contato, com especial atenção aos trabalhos do pintor estadunidense Edward Hopper e do cineasta Roy Andersson, além de colocar em perspectiva algumas das várias noções de tempo que tivemos ao longo da história. Será ainda fundamental o suporte teórico de autores como Hans Ulrich Gumbrecht e John Dewey no que tange às suas articulações sobre experiência estética. Estas, em atrito com a filosofia de Henri Bergson acerca da duração (durée) e com a contribuição de estudiosos como Georges Didi-Huberman e Mauricio Lissovsky, me permitirão delinear a ideia de uma experiência sensível de duração.