Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Isabelle Maria Cabral do |
Orientador(a): |
FERRAZ, Álvaro Antônio Bandeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44857
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Resumo: |
A cirurgia bariátrica é considerada a terapia mais eficaz para perda peso em pacientes obesos, porém ela está associada a uma série de deficiências vitamínicas, minerais e metabólicas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação dos níveis de vitamina D com perfil lipídico e esteatose hepática em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica.Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado em Hospital Universitário de Recife/PE, onde foram coletados dados correspondentes ao pré-operatório, 6, 12 e 24 meses após a cirurgia bariátrica. Foram avaliados: sexo, idade, comorbidades, tipo de cirurgia, vitamina D (VD), colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicerídeos (TG). A insuficiência/deficiência de VD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. Foram avaliados 156 pacientes, com média de idade de 40 ± 11,17 anos, dos quais, 78,4% eram do sexo feminino e 58,7% foram submetidos ao Gastrectomia Vertical (GV). Em relação a VD, 81,6% apresentavam insuficiência/deficiência no pré- operatório. Quanto ao perfil lipídico, 56,5% e 40,1% tinha CT e TG indesejável, respectivamente. O CT e a VD apresentou uma relação significativa e negativa após 2 anos de cirurgia naqueles pacientes submetidos a DGYR (Derivação Gástrica em Y de Roux) (Rô = -0,31; p = 0,020). Ao comparar os tipos de cirurgia GV e DGYR foi visto que o perfil lipídico mostrou uma redução significativa em ambas cirurgias, exceto com o LDL que houve redução apenas DGYR (p<0,001). A VD mostrou diferença apenas para GV (p<0,001), ela também apresentou uma correlação negativa mensurada após 6 meses e 24 meses com a idade (r = -0,16; p = 0,029) e (r = -0,22; p = 0,010), respectivamente. Também foi visto que 83,8% das pessoas com esteatose hepática estavam com hipovitaminose D no pré-operatório. A incidência de hipovitaminose D é alta, tanto no pré como no pós-operatório, em relação ao perfil lipídico quanto menor nível de VD maior o CT assim como a idade. A técnica do GV está associada a melhores níveis de vitamina D, porém a DGYR foi mais efetiva na melhoria do perfil lipídico. A esteatose hepática está associada a hipovitaminose D. |