Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Katielle Susane do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12177
|
Resumo: |
A atual gestão do Governo de Pernambuco vem implantando, numa perspectiva desconcentradora da demanda, a ação de expansão espacial das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as quais vêm trazendo “inovações” ao campo da saúde pública. Mas, considerando que a qualidade de serviço de saúde não diz respeito apenas à existência de unidades de saúde, este trabalho teve como objetivo avaliar em que medida a atual política pública de saúde, com a implantação das UPAs, está promovendo desenvolvimento socioambiental, a partir do estudo dos impactos socioambientais, positivos e negativos, planejados ou não, decorrentes dessa política. Para tanto, foram entrevistados no total 140 usadores divididos entre usadores e moradores/usadores do entorno imediato da UPA Barra de Jangada. O método de abordagem utilizado foi o da teoria social crítica, a partir do qual analisamos a materialização da política em causa partindo de como ela funciona, com o propósito de pensar como ela poderia ser configurado. Concluiu-se que as UPAs se apresentam como importantes inovações técnicas que vêm promovendo bem estar e garantindo conforto e segurança às pessoas, seja pela sua distribuição desconcentrada dentro do território seja pela sua ótima estrutura física. Mas, essas inovações técnicas não vieram acompanhadas de inovações imateriais, ou seja, a UPA não passa de mais uma unidade de saúde reprodutora de um serviço público de saúde fragmentado e simplicador, focado apenas na cura de doenças. A relevância deste ensaio se dá pelo esforço de pôr em discussão uma política pública de saúde que deveria garantir a universalização dos direitos de cidadania. |