Percepção dos fisioterapeutas sobre sua atuação em unidade de pronto atendimento pré-hospitalar de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Roxo, Larissa Ramos
Orientador(a): Zanin, Rafael Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/3796
Resumo: As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são responsáveis por atendimentos de complexidade intermediária, com funcionamento de 24 horas por dia, todos os dias da semana, recebendo um número elevado de pacientes com diferentes níveis de complexidade, exigindo da equipe uma capacidade de atendimento ágil e precisa. O papel do fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar nessa unidade, vem se mostrando imprescindível, sendo capaz de acelerar o processo de reabilitação dos pacientes, evitando complicações decorrentes de doenças e/ou cirurgias, reduzindo o tempo de internação. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi analisar a percepção dos fisioterapeutas sobre a sua atuação em uma unidade de pronto atendimento pré- hospitalar de Porto Alegre. O estudo caracterizou-se por ser uma pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória, realizado com fisioterapeutas que atuaram operadora de saúde da cidade de Porto Alegre, tendo seu funcionamento em um local fora da rede hospitalar. A coleta de dados foi feita através de entrevista de grupo focal, realizada com todos os fisioterapeutas que atuaram no serviço nos atendimentos no setor de traumatologia e ortopedia e com os pacientes internados na enfermaria. Foram realizadas três grupos focais, totalizando nove fisioterapeutas entrevistados. Com relação a rotina, foi relatado que os fisioterapeutas inicialmente se apresentavam as equipes da unidade, se colocando á disposição e os pacientes eram atendidos somente a partir de encaminhamento médico. Quanto ao relacionamento com as demais equipes, foi relatado uma resistência inicial por parte de alguns membros da equipe. Como esperado, após algum tempo a equipe já estava entrosada com os demais profissionais, permitindo uma melhora da autonomia, sendo essa, considerada também um facilitador do trabalho da fisioterapia, assim como o relacionamento dentro da própria equipe incluindo as gestoras. Ademais o excesso de burocracia foi aprontado como uma das principais barreiras para que o trabalho fosse feito com maior qualidade. Esse fato também impactou na geração de dados que pudessem resultar em indicadores de desempenho adequados. Por fim, a equipe trouxe como proposta de aprimoramento, melhorias relacionadas a infraestrutura na unidade, como forma de melhoria dos processos de atendimento, cita um novo modelo de fluxo para pacientes com dores musculoesqueléticas, onde os fisioterapeutas atuariam como profissionais de primeiro contato, sendo essa última uma contribuição importante para que novos campos de trabalho possam ser explorados pelos fisioterapeutas