kierkegaard entre Kant e Hegel: O sentido existencial da verdade subjetiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lopes, Dinarte
Orientador(a): Vázquez Torres, Jesús
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6260
Resumo: A afirmação kierkegaardiana de que a verdade é a subjetividade é aqui apresentada como resultado de sua crítica à objetividade enquanto projeto filosófico. No esforço de validação do conhecimento objetivo, a filosofia tende a aniquilar a diferença radical entre sujeito e objeto. Para Kierkegaard, esta identificação é fatal, pois, sob a escusa de garantia da certeza, o pensamento especulativo vê sucumbir diante de si a subjetividade mesma. Então, se a afirmação de que a verdade é a subjetividade figura como reafirmação da diferença entre sujeito e objeto, a dialética existencial de Kierkegaard, por outro lado, na condição de discurso fundado nesta diferença inconciliável, apresenta-se como um discurso do paradoxo que, ao negar a possibilidade de Deus como objeto do pensamento, assume-o como o Absolutamente Outro. O itinerário da pesquisa partiu das categorias existenciais da angústia e do paradoxo para, em seguida, explicitar os pólos em que se move o discurso kierkegaardiano: da formulação socrática da pergunta pela possibilidade da verdade aos herdeiros modernos de Sócrates: Kant e Hegel