A revolta: diálogos entre Kierkegaard e Dostoiévski na construção do conceito de angústia como paradoxo fundamental ao caminho de fé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva Bisneto, Pedro João da
Orientador(a): Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46502
Resumo: O objetivo do nosso trabalho é a construção de uma chave hermenêutica, partindo da obra O Conceito de Angústia, de Kierkegaard, para a realização de uma análise interpretativa da obra Os Irmãos Karamázov, de Dostoiévski. Nesse diálogo, encontramos a angústia como conceito fundamental de todo o percurso discursivo, que se debruçará sobre a liberdade e sua relação com aquilo que Kierkegaard denomina por caminho de fé. A presente dissertação, por conseguinte, focará sua investigação nos embates que circundam o enredo dos capítulos “A revolta” e “O Grande Inquisidor”, especialmente no “angustiado” Ivan Fiódorovitch Karamázov, que, buscando compreender a natureza humana frente a sua liberdade, encontra a angústia em suas várias manifestações, em correspondência com as compreensões sobre as quais Kierkegaard disserta em sua obra, tomando como ponto de partida a relação entre o pecado e a natureza humana diante da liberdade, aprofundando a reflexão sobre paradoxo da superação teleológica da moralidade e os fundamentos da queda, do pecado hereditário e, obviamente, da angústia.