Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SOUSA, Hélder Ferreira de |
Orientador(a): |
REESINK, Edwin Boudewijn |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38944
|
Resumo: |
A Constituição Brasileira de 1988, a Cidadã, trouxe mudanças nas relações entre sociedades indígenas e não indígenas no Brasil, pelo menos do ponto de vista da lei. Dentro deste quadro as organizações indígenas surgiram como destaques coletivos no processo de discussão sobre direitos dos indígenas e trouxeram maior visibilidade para a questão, em movimentações que envolveram apoiadores da causa, entre eles alguns Constituintes, intelectuais de várias áreas e contou com o protagonismo dos próprios indígenas em atuação junto aos constituintes, nas articulações que permitiram mudanças progressivas, em sentido amplo. A busca que motiva este trabalho é refletir sobre a constituição de uma associação de caráter indígena, a Associação Itacoatiara, organizada por famílias indígenas moradoras na cidade de Piripiri, norte do estado do Piauí, no ano de 2005 e os processos de etnização de parte dos membros dos grupos das famílias de indígenas que participaram da organização em seu estabelecimento. Minha posição naquele momento era a de quem esteve junto e em articulação com as demais famílias, como indígena e antropólogo, além de colaborador na eclosão da Associação Itacoatiara de Remanescentes Indígenas de Piripiri, a primeira organização indígena que se tem notícia a partir do início do século XXI, no Piauí. |