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Avaliação espaço-temporal da clorofila-a em um sistema estuarino-lagunar utilizando sensoriamento remoto e técnicas estatísticas multivariadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LINS, Regina Camara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28032
Resumo: O aumento contínuo na descarga de nutrientes e de matéria orgânica tem levado o Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú-Manguaba (CELMM) a níveis elevados de eutrofização. Em geral, a clorofila-a, pigmento presente no fitoplâncton, é utilizada como indicador da eutrofização. Dados de Reflectância de sensoriamento remoto (Rᵣ ₛ), obtidas por sensores portáteis ou satelitais, podem fornecer informações mais precisas sobre a variabilidade da clorofila-a em comparação com o monitoramento convencional de campo. Estimativas mais precisas da clorofila-a (r² > 0,8) baseadas em coletas de campo foram encontradas utilizando modelos bio-ópticos NIR-Red de três bandas, como também utilizando o modelo de duas bandas do sensor MODIS (R₈₅₈/R₆₄₅). Desta forma, foi observado que modelos semiempíricos baseados em propriedades ópticas da água tem forte potencial para estimar a clorofila-a a partir de dados espectrais em estuários rasos produtivos tropicais. Utilizou-se o modelo MODIS para reconstruir séries mensais de clorofila-a a partir de imagens MODIS (500 m) no período de 2000 a 2016. Estatísticas multivariadas mostraram-se ferramentas úteis na identificação dos padrões espaço-temporais da clorofila-a, sendo possível identificar, na Mundaú, associação entre a variabilidade da clorofila-a e o tempo de residência hidráulico (TRH). No entanto, investigações mais detalhadas do TRH precisam ser conduzidas na laguna Manguaba a fim de avaliar melhor esta associação. Verificou-se que as variáveis, precipitação e vazão, tem maior peso na variabilidade da clorofila-a nas regiões norte da laguna Mundaú e sul da laguna Manguaba, enquanto vento, insolação e temperatura tiveram mais influência na variabilidade das regiões norte da Manguaba e centro-leste da Mundaú.