Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
FREITAS, Moisés Thiago de Souza |
Orientador(a): |
BALBINO, Valdir de Queiroz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31121
|
Resumo: |
Na América do Sul, Lutzomyia umbratilis é o principal vetor de Leishmania guyanensis, uma das espécies envolvidas na transmissão da leishmaniose tegumentar americana. No Brasil, Lu. umbratilis foi registrado na região Amazônica e no estado de Pernambuco, região Nordeste, onde foi identificada uma população isolada. Este estudo avaliou a estrutura filogeográfica e as diferenças de tamanho e forma da asa destas três populações brasileiras. Amostras de Lu. umbratilis foram coletadas de Rio Preto da Eva (norte do rio Amazonas), de Manacapuru (sul do rio Amazonas) e da população isolada do Recife, Pernambuco. Estas amostras foram processadas para obtenção de sequências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I e do gene nuclear period. A análise morfométrica da forma de asa direita das três populações foi feita através de análise canônica discriminatória. A análise filogenética revelou a presença de dois clados monofiléticos distintos: um clado composto pelas amostras de Recife e Rio Preto da Eva e o outro por amostras de Manacapuru. A comparação da população de Manacapuru com as populações de Recife e Rio Preto da Eva gerou altos índices de divergência interpopulacional. A análise morfométrica indicou dois grupos distintos entre as populações estudadas. A análise discriminatóio canônica da forma das asas indicou que a população de Rio Preto da Eva está significativamente mais próxima da população do Recife, e ambas as populações foram geneticamente distantes de Manacapuru. Os sítios polimórficos e a análise morfométrica indicam que a distância, a falta de continuidade e as diferenças ambientais não modificaram a relação ancestral entre as populações de Recife e Rio Preto da Eva. As semelhanças genéticas e morfológicas compartilhadas pelas populações de Recife e Rio Preto da Eva sugerem que essas populações estão mais estreitamente relacionadas evolutivamente. Estes resultados confirma a existência de um complexo de Lu. umbratilis nas regiões Norte e Nordeste. |