Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
de Souza Figueiredo, Tiago |
Orientador(a): |
Cristina Medeiros de Araújo, Tereza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8061
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Resumo: |
A plataforma continental de Pernambuco possui aproximadamente 32Km de extensão, profundidades de até 60m. Apesar dos estudos com objetivo de mapear feições presentes ao longo da plataforma já realizados, percebe-se que a plataforma pernambucana ainda é pouco conhecida. O objetivo desse trabalho foi mapear a plataforma continental interna adjacente ao Complexo Industrial e Portuário de Suape (CIPS) utilizando as técnicas batimétrica e sonográfica. O CIPS é um importante pólo econômico para Pernambuco, possuindo a segunda maior estrutura portuária do país. Ao longo deste trabalho foram confeccionados 48 perfis batimétricos com detalhamento sonográfico de porções da área de estudo. Foram identificados relevos positivos (possivelmente rochas de praia) e negativos (canais). A profundidade média da área amostrada foi de 16,3m apresentando um comportamento batimétrico distinto entre a porção norte e sul, o que gerou a divisão da área de estudo entre Área 1 e Área 2. Na Área 1 o declive batimétrico se dá nos primeiros 500m, de 11m para 16m, até atingir 18m de profundidade, eleva-se para 14m e decai para pouco mais de 21m. Também foram identificados dois canais de maior porte com direções SO-NE e S-N. Já a Área 2 a profundidade do início dos perfis que é de 10m aumenta gradualmente até valores próximos de 21m. Na porção sul foi identificado um acúmulo de sedimentos trazidos pela corrente de deriva que ficam retidos pelo molhe do porto. Os relevos positivos, possíveis rochas de praia, foram encontrados principalmente entre as isóbatas de 13m a 16m, sendo alguns encontrados entre 17m e 18m de profundidade. Não foi possível perceber claramente uma linha de substratos consolidados que pudesse indicar a estabilização do nível do mar em momentos pretéritos. Apesar das dificuldades (condições de mar e tempo) enfrentadas durante a aquisição das imagens acústicas, foi possível obter a confirmação visual da presença de alguns dos substratos consolidados descritos nos perfis batimétricos. Com o auxílio do Side Scan Sonar (Marine Sonic Tecnology) e com softwares como o Sea San PC v1.8.1 e o Sonar WizMap 4 foram coletados os dados sonográficos e confeccionadas amostras de mosaico de uma porção da área de estudo. Pode-se concluir que a porção da plataforma continental estudada, assemelha-se as descrições realizadas por estudos prévios para a plataforma nordestina, no entanto, não apresenta de maneira evidente uma linha de rochas de praia que caracterizasse estabilizações pretéritas do nível médio do mar |