Balanço sedimentar da Baía de Suape/PE entre os anos de 1994 e 2007: consequências ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: FABIN, Carlos Eduardo Guedes Silva de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32719
Resumo: Este estudo tem como objetivo uma análise detalhada do balanço sedimentar na Baía de Suape, localizada no Estuário Ipojuca, litoral sul do estado de Pernambuco, próxima ao Complexo Industrial e Portuário de Suape, com intuito de definir a magnitude e a direção do transporte de sedimentos, localizar trechos onde ocorre erosão e deposição, e quantifica-los. Esta análise foi feita a partir de dados batimétricos obtidos em um intervalo de treze anos, entre 1994 e 2007. Esses dados possibilitam o mensuramento da profundidade para determinação da topografia do leito de fundo e a confecção de mapas temáticos, perfis batimétricos e cubagem, para o cálculo dos volumes de erosão e de sedimentação. A partir do processamento e análise dos dados, foi possível gerar a morfologia do relevo submerso da área de estudo e observar o rebaixamento das cotas batimétricas em várias áreas da Baía e sedimentação mais restrita, próximo à linha de recifes. A cubagem representa que a perda do volume sedimentos foi bem superior em relação ao volume de deposição. Foi erodido um volume de 1.331.236,46m³ de sedimentos e apenas 192.481,27m³ foram depositados, evidenciando que a Baía de Suape apresenta um balanço sedimentar negativo. Foram analisadas várias hipóteses na tentativa de explicar a causa desse impacto negativo que a baía vem passando e as principais evidências propostas são consequências das grandes modificações antrópicas ao longo dos anos, que modificaram as circulações das correntes internas do estuário e deriva litorânea, que estão principalmente relacionadas com a construção do Complexo Industrial Portuário de Suape.