Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Andreza Alves da |
Orientador(a): |
SILVA, Janssen Felipe da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49373
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto da realização da pesquisa de mestrado na linha de pesquisa Educação e Diversidade do curso de Mestrado em Educação Contemporânea, Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea, Centro Acadêmico do Agreste (CAA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A investigação parte do pressuposto que o currículo vivido por meio da prática docente pode ser lugar de tensionamentos à colonialidade de gênero, bem como, habitar o espaço fronteiriço entre reproduções e produções de resistências. A partir desses pressupostos, elegemos enquanto questionamento direcionador desse estudo: Como é tratado o gênero no currículo vivido por meio da prática docente? Na busca por responder esse problema de pesquisa, traçamos como objetivo geral: Compreender as formas em que o gênero é tratado no currículo vivido por meio da prática docente. E como objetivos específicos: a) identificar as concepções de gênero dos/as professores/as; b) mapear as formas em que o gênero é tratado no currículo vivido por meio da prática docente. A pesquisa tem como arcabouço teórico as abordagens teórico-metodológicas dos Estudos Pós-Coloniais e Feminismo Latino-Americano que trazem conceituações e defesas que nos permitem partir do lugar das pessoas subjugadas diante do espaço fronteiriço da diferença colonial, elencando suas histórias e resistências, contribuindo para enxergarmos o gênero como categoria de denúncia às opressões, interseccionado a outros marcadores como raça, sexualidade, etc. Tivemos como campo de pesquisa uma escola pública do município de Toritama- PE e como colaboradores/as de pesquisa 9 professores/as. Enquanto instrumentos de coleta de dados utilizamos a entrevista semiestruturada e os questionários. Quanto à técnica de tratamento das informações fizemos uso da Análise de Conteúdo via análise temática e tivemos como resultados inferências de que as concepções de gênero dos/as docentes encontram-se nas fronteiras da diferença colonial de gênero. Nesse espaço fronteiriço sopram ventos coloniais que marcam as visões sexistas do gênero, bem como, ventos descoloniais, marcando visões do gênero enquanto construção social, categoria de denúncia às opressões. Essas concepções cambiaram nas fronteiras e delinearam práticas docentes sexistas que se aproximam da colonialidade de gênero e práticas com indícios descoloniais. O caminho trilhado nos permitiu compreender os desafios docentes, no trato com as questões de gênero, ligados à formação, entre outros fatores. Nesse tecer, partimos em defesa de uma prática docente dialógica crítico-reflexiva feminista decolonial. |