Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moscatiello, Giovanna Queiroz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215131
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Resumo: |
Com crescimento exponencial em número de casos de feminicídios, a América Latina se constitui como um espaço de violação e perigo de morte para as mulheres. Ainda que a região seja a pioneira em reconhecimento legal do delito, o contexto deste ciclo de violência permanece ininterrupto, demonstrando ficcionalidade no exercício dessas leis por parte dos Estados nacionais. A vulnerabilidade do corpo, aos quais se inscrevem as opressões de raça, sexualidade, classe e território, é marcada por processos de desvaloração de vidas fundamentados na violência colonial. A perspectiva decolonial, ou a adoção de narrativas que reconhecem a permanência de constructos coloniais para a organização da totalidade social, sugere a reprodução da violência, pautada sobretudo no racismo e sexismo, para além do fim cronológico do colonialismo. Conforme defende esta proposta, desde o período de invasão e Conquista, a colonialidade do poder, conceito de Quijano, organiza a vida em torno do ser e saber segundo critérios desumanizantes irradiados pelos projetos coloniais da Europa. Essencialmente constituída através de uma lógica branca, patriarcal, heterossexual, cristã e capitalista, a violência colonial sob outras bases institucionais revela quais vidas podem ser tiradas com impunidade. Posto isto, o presente trabalho objetiva a investigação da reprodução da violência feminicida na América Latina desde a perspectiva decolonial e feminista, com destaque para o Brasil. |