Potencial leishmanicida e citotoxicidade de 4-fenil-1-[2- (ftalimido-2-il)etil]-1h-1,2,3-triazol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: HOLANDA, Vanderlan Nogueira
Orientador(a): LIMA, Vera Lúcia de Menezes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33308
Resumo: As leishmanioses são doenças prevalentes negligenciadas que afetam à saúde pública de forma preocupante e estão cada vez mais presentes nos países em desenvolvimento. Dentre o arsenal químico e farmacológico que emerge na busca de novos compostos leishmanicidas, o derivado ftalimido-triazólico, fenil-1-[2-(ftalimido-2-il)etil]-1h-1,2,3-triazol, foi identificado como composto promissor para obtenção de um novo fármaco contra a leishmaniose. O presente estudo, assim, investigou o efeito in vitro do fenil-1-[2-(ftalimido-2-il)etil]-1h-1,2,3-triazol sobre duas formas evolutivas de Leishmania amazonensis e Leishmania braziliensis. Foi avaliada a citotoxicidade contra as cepas de L. amazonensis, L. braziliensis, e macrófagos peritoneais, bem como a produção de óxido nítrico (NO). Foram realizadas atividades contra amastigotas e formas promastigotas de L. amazonensis e L. braziliensis e investigadas as alterações ultraestruturais nos parasitas e alvos intracelulares envolvidos. Os resultados mostram que o composto obtido da hibridação de ftalimida e 1,2,3-triazol apresentou atividade leishmanicida promissora. O composto fenil-1-[2-(ftalimido-2-il)etil]-1h-1,2,3-triazol produziu alterações ultraestruturais, como encolhimento do corpo celular, perda de integridade da membrana e alterações significativas na morfologia celular e do flagelo . Os resultados mostraram que o composto diminuiu a sobrevivência de amastigotas e apresentou baixa toxicidade para as células hospedeiras. Não houve a indução do aumento de NO nas células tratadas com o composto. De acordo esta pesquisa, o híbrido fenil-1-[2-(ftalimido-2-il)etil]-1h-1,2,3-triazol apresenta efeito leishmanicida e se constitui de um protótipo para o desenvolvimento de novos fármacos anti-leishmania.