Caminhando numa cidade de luz e de sombras. A fotografia moderna no Recife na década de 1950

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: de Fátima Bruce da Silva, Fabiana
Orientador(a): Paulo de Morais Rezende, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7634
Resumo: Este trabalho, cuja documentação elementar são fotografias da Coleção Alexandre Berzin/Foto Cine Clube do Recife - da Fundação Joaquim Nabuco -, tem por motivação compreender as especificidades da arte fotográfica praticada nesta cidade, na década de cinqüenta. São fotografias que não pretendem apenas registrar e reproduzir o que é dado, mas que, considerando-se o vínculo indiciário com o real concreto, se propõem a ressaltar diversidades, fragmentando o universo fotografado e multiplicando sensações no observador; relativizando, inclusive, o lugar da fotografia na modernidade. Ensinar a ver era o objetivo do fotógrafo Alexandre Berzin que reuniu em torno de si um grupo de fotógrafos amadores que buscavam autonomia como meio de expressão através da fotografia; interessados em arte e técnica e em participar de Salões, onde compartilhavam suas experiências e concorriam com outros fotógrafos do Brasil. Neste sentido, desvelamos o ato fotográfico de uma elite do Recife, que podia pensar e consumir fotografia. A tese pode ser considerada como uma legenda extensa, contando uma história não linear. Como uma composição que segue combinando representações e reflexões, insistimos na abertura do material visual aos mais diversos filtros e percepções. Apesar de seu lugar intermediário - cujo acesso só é possível na intertextualidade -, a fotografia é simplesmente fotografia: devemos esta consciência fotográfica, esta aproximação, àqueles fotógrafos do Recife, pioneiros nesta arte de reinventar o mundo