Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Andréa Santana da Silva |
Orientador(a): |
FREITAS, Alexandre Simão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25661
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Resumo: |
Essa dissertação parte da ideia de que a problematização da infância como alvo concreto da reflexão filosófica tem deslocado as imagens historicamente instituídas de criança enquanto ser marcado pela incompletude com base em uma temporalidade estritamente cronológica. Em consequência os discursos pedagógicos que abordam a experiência infantil têm mobilizado dimensões comumente ignoradas ou desqualificadas como a espiritualidade. Nessa direção, a ideia mais ampla desse trabalho consiste em analisar a inclusão da espiritualidade em propostas formativas voltadas à formação da infância em espaços educativos formais e não formais. De forma mais específica, buscamos discutir os usos da noção de espiritualidade nos processos educativos, tendo em vista apreender como esses usos permitem superar as percepções construídas sobre a infância nas teorias pedagógicas. Para atingir esse propósito realizamos uma análise da proposta pedagógica da Escola Jardim de Lótus (NEIMFA/PE) e da Escola Caminho do Meio (CEBB/RS), identificando junto aos educadores sua percepção do processo formativo da infância. O percurso metodológico baseou-se em uma pesquisa qualitativa que utilizou como instrumentos de investigação a análise de documentos e entrevistas semiestruturadas com quatro educadores. O tratamento e a análise dos dados seguiram as diretrizes da análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram que a espiritualidade pode contribuir, de fato, para pensar outras formas de educar a infância, destacando-se a noção de mandala como dispositivo pedagógico que favorece a construção de práticas curriculares alternativas. Com base nas entrevistas foi possível constatar também que a dimensão espiritual parece ser imprescindível enquanto categoria nos processos educativos para a infância ao potencializar dinâmicas que permitem lidar com alteridade da criança, afetando as relações que educador estabelece em sala de aula, mas principalmente ampliando sua visão de educação e de mundo. |