Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
KAJIYA, Natalia Yumi |
Orientador(a): |
BARROS, Ana Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Direitos Humanos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55241
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Resumo: |
A presente pesquisa analisa as relações de poder existentes na Colônia Penal Feminina de Recife, focando principalmente na identidade de gênero, nas orientações afetivo-sexuais e nas performances de gênero. Nesse ínterim, considerando as especificidades de ser a maior unidade prisional feminina de Pernambuco, contextualizaram-se as características culturais, sociais e estruturais locais, de forma a criar um paralelo em relação aos demais estados do país. A pesquisa buscou compreender as características, performatividades e dinâmicas comuns às masculinidades nas relações sociais, sexuais e afetivas em um local predominantemente habitado por mulheres. Para o desenvolvimento do trabalho, partimos da seguinte pergunta: quais as influências das diferentes identidades de gênero e das orientações afetivo-sexuais, bem como as performances de gênero, nas relações de poder entre as pessoas privadas de liberdade na Colônia Penal Feminina de Recife? Para responder à pergunta de pesquisa, estabelecemos o objetivo geral de analisar as relações de poder de acordo com as identidades de gênero, as orientações afetivo-sexuais e as performances de gênero entre as pessoas presas que estão na Colônia Penal Feminina de Recife. Por sua vez, os objetivos específicos da presente dissertação são: a) examinar as relações sociais de lésbicas, mulheres bissexuais, homens trans e pessoas com performance de gênero masculino com mulheres cis e heterossexuais na CPFR; b) verificar as práticas discursivas de lésbicas, mulheres bissexuais, homens trans e pessoas com performance de gênero masculino e o poder que esses discursos exercem perante mulheres cis e heterossexuais; c) compreender a relação entre LGBTfobia, patriarcado, masculinidades e machismo nas relações sociais entre pessoas privadas de liberdade. A metodologia utilizou a abordagem qualitativa, a partir de entrevistas contendo perguntas semiestruturadas, subsidiada pela Análise Textual Discursiva (ATD). O resultado apontou que há diversas formas de relações de poder dentro da CPFR, e as masculinidades, o machismo e o patriarcado são reproduzidos e se desenvolvem com relevância nas relações afetivas e sociais. |