Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Gerlane Karla Bezerra Oliveira |
Orientador(a): |
SILVA, Hilton Justino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25129
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Resumo: |
A mastigação é uma das funções mais importantes do Sistema Estomatognático e por isso é objeto de vários estudos. A função mastigatória depende de um complexo integrado por músculos, ligamentos, estruturas ósseas e dentes, controlado pelo sistema nervoso central. Os músculos envolvidos nessa função realizam movimentos e posturas que ora aproximam, ora afastam os dentes, ou exacerbam a pressão interoclusal. No percurso do desenvolvimento humano a função mastigatória apresenta comportamentos distintos atrelados às condições orgânicas e comportamentais inerentes a cada etapa da vida. A presente tese objetivou primordialmente realizar avaliação clínica e eletromiográfica dos músculos da mastigação como forma de caracterizar o comportamento dessa função estomatognática nos diferentes ciclos de vida. Como objetivos secundários buscou-se relacionar as características da mastigação nos diferentes ciclos vida com os valores antropométricos faciais, com os potenciais eletromiográficos dos músculos mastigatórios e com os potencias de força de mordida. O estudo foi realizado na Clínica Escola do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe (Campus Lagarto), com uma amostra de 120 voluntários de ambos os sexos, distribuídos em 4 grupos, com 30 integrantes cada um, de acordo com suas faixas etárias equivalentes aos ciclos da infância, adolescência, fase adulta e senescência. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Os voluntários foram triados seguindo critérios de inclusão e exclusão e àqueles que obedeceram aos critérios foram convidados para composição dos grupos de estudo; em seguida foram submetidos à averiguação dos valores antropométricos faciais, a aquisição de força de mordida incisiva e entre molares bilateralmente e, por fim, a avaliação clínica da função mastigatória concomitantemente à avaliação eletromiográfica dos músculos masseteres. Os dados coletados foram analisados qualitativamente e quantitativamente. Os principais resultados apontaram que o comportamento mastigatório apresenta-se equivalente, em relação às suas características clínica e eletrofisiológicas, nos ciclos da infância e da adolescência, sem haver distinção significativa entre os sexos; as características mastigatórias inspecionadas nos indivíduos adultos apresentaram-se distintas e aumentadas quando comparadas aos achados dos demais ciclos, foi visto que a variável sexo influenciou os parâmetros clínicos e eletrofisiológicos da mastigação; entre os idosos foi destacada a sutil diminuição da performance mastigatória em relação às respostas dos demais grupos, porém não foi constatado que a variável sexo influencia essa função. Contudo, pôde-se perceber que, a mastigação comporta-se de modo distinto em cada ciclo de vida, havendo uma tendência do aprimoramento performático crescente do ciclo de infância até a fase adulta e um declínio fisiológico funcional no ciclo da senescência. |