Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
TEIXEIRA, Naiara Cavalcanti |
| Orientador(a): |
ZANFORLIN, Sofia Cavalcanti |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51778
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Resumo: |
A seguinte pesquisa interconecta a comunicação e os estudos decoloniais na perspectiva latino- americana para analisar o fazer artesanal enquanto objeto conector de coletividades e compreender os possíveis caminhos necessários para se criar e manter projetos de manutenção comunitária e promoção da cidadania – nesta dissertação nomeados de projetos cidadão- comunitários – que promovam verdadeiramente a democracia intercultural, conferindo dignidade, renda e possibilidades de vida a diferentes atores coletivos culturais. Para isso, o artesanato tradicional dos povos da etnia Warao, da Venezuela, foi investigado por meio do projeto Taller Warao, que esteve situado durante cerca de um ano e meio, entre 2021 e 2022, na Vila Santa Luzia, comunidade no bairro da Torre em Recife/PE. Buscando entender se a prática do fazer artesanal orienta projetos cidadão-comunitários, esta pesquisa investigou o artesanato Warao, suas relações, trocas e usos por intermédio do Taller Warao em três momentos. Foram analisados: o seu início, por reportagens em canais midiáticos; o seu andamento, em pesquisa de campo de seis semanas, entre março e maio de 2022, na casa onde operava o projeto; e o seu fim, que começou a ser delineado ainda enquanto estava em campo, mas se desdobrou e foi anunciado em outubro de 2022 e investigado, nesta dissertação, em uma retomada de campo em março de 2023. O objetivo desta dissertação está centrado em analisar os nasceres de novos sóis – isto é, os potenciais de conceber e vislumbrar outras rotas para novos mundos – que se guiam pelas veias da reimaginação, do que se pode vir a ser (IMARISHA, 2017), e são baseados na cooperação, nos laços comunitários e na busca por uma cidadania participativa. Dá-se luz, assim, às inquietações surgidas na articulação do artesanato tradicional da cultura Warao com as noções de interculturalidade e etnodesenvolvimento, usadas em discursos midiáticos sobre o projeto, e as vivências em campo na interação e observação com os atores envolvidos no Taller Warao para, enfim, desenhar caminhos do fazer artesanal na organização comunitária por outros modos de vida. |
