Prospecção fitoquímica, toxicidade e potencial inseticida de Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. (Cleomaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA JUNIOR, João Bosco da
Orientador(a): OLIVEIRA, Antônio Fernando Morais de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31426
Resumo: O Brasil é um país que vem se destacando em recordes de produtividade, principalmente em grãos. No entanto, essa produtividade vem sendo ameaçada pelas pragas, que estão adquirindo meios de resistência a inseticidas disponíveis no mercado. Neste sentido, a bioprospecção entra como aliada revelando novos compostos bioativos isolados de plantas. O objeto deste estudo foi avaliar a bioatividade dos extratos hexânicos e metanólicos de Tarenaya spinosa, planta nativa da América do Sul pertencente à família Cleomaceae, frente ao gorgulho do milho (Sitophilus zeamais). A toxicidade dos extratos frente a Artemia salina também foi avaliada. Os resultados mostraram que os extratos hexânicos não apresentaram bioatividade. O extrato metanólico de folhas foi o mais ativo aos insetos (mortalidade entre 8 a 62% e CL50 = 1,33 mg/g), seguido pelo extrato de caules (entre10 a 70% e CL50 = 1,96 mg/g) e de flores (entre 5 a 20% e CL50 = 2,93 mg/g). O extrato de flores foi mais tóxico aos nauplios de A. salina (entre 93 e 96%), seguido do extrato de caules (entre 26 e 41%) e de folhas (entre 26 e 36%). A CL50 para os extratos metanólicos foram menores que 100 µg/ml. O perfil fitoquímico revelou a presença de flavonoides glicosiados, agliconas e fenilpropanóides nos extratos metanólicos; ácidos graxos e terpenos foram visualizados nos extratos hexânicos. Análises em HPLC dos extratos metanólicos demonstraram a presença de luteolina e campferol, além de outros flavonoides que podem ter alguma relação com as bioatividades presenciadas.