Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
PORTO, Cynthia Cybelle Rodrigues Fernandes |
| Orientador(a): |
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi Alves |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35254
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Resumo: |
Neste estudo, buscamos analisar as relações entre concepções e práticas de ensino e de avaliação da compreensão leitora no último ano do Ensino Fundamental. Para isso, identificamos as concepções de ensino e de avaliação da compreensão de leitura de um professor do 5º ano; refletimos sobre as práticas de ensino e de avaliação da compreensão de leitura planejadas e implementadas por ele em sua sala de aula e exploramos as relações entre as concepções do professor e a sua prática no campo do ensino e da avaliação da compreensão leitora. A discussão dos dados tomou por base autores como Brandão (2006), Marcuschi (2008), Koch; Elias (2010) e Solé (1998) no que se refere ao ensino da compreensão de textos; os estudos de Both (2012), Hoffman (2013) e Luckesi (2011) em relação à avaliação da aprendizagem e as teorias de Chartier (1996); Colomer; Camps (2002); Lerner (2007) e Menin (2010) sobre as relações entre o ensino e a avaliação da compreensão de textos. Também dialogamos com outras pesquisas como a de Cordeiro (2015), Oliveira (2013) e Porto (2011) que abordaram concepções e práticas dos professores sobre o ensino da compreensão de textos. O professor participante da pesquisa atuava na rede municipal de Camaragibe (PE) e se destacava pelas experiências de ensino partilhadas com os colegas e técnicos da rede, bem como pelas notas obtidas em Língua Portuguesa por seus alunos nas avaliações do IDEB/Prova Brasil nos anos de 2011 e 2013. Com o objetivo de ampliar as possibilidades de apreender as concepções e práticas do professor sobre os tópicos do ensino e da avaliação da compreensão de leitura, a coleta de dados envolveu os seguintes procedimentos metodológicos: observações da prática do professor em sua sala de aula; entrevistas semiestruturadas com o docente; fichas de avaliação da compreensão leitora dos alunos a serem preenchidas pelo professor; solicitação dos planejamentos do professor voltados para o ensino e à avaliação da compreensão textual e encontros entre o professor e a pesquisadora para o planejamento e discussão de atividades a serem propostas na sua turma do 5º ano. A análise dos dados coletados nos permite afirmar que o professor concebia o ensino da compreensão de textos como um trabalho pedagógico voltado para o desenvolvimento de diferentes estratégias cognitivas de leitura, bem como do vocabulário, da atenção, da fluência e do gosto pela leitura. O estudo também indicou que as propostas de avaliação estavam sempre associadas àquilo que o professor tomava como objeto de ensino em sua sala de aula. Além disso, atividades semelhantes (por exemplo, formular perguntas sobre o texto lido) eram usadas tanto para ensinar a compreender, como para avaliar a compreensão dos alunos. A pesquisa indicou, portanto, que a distinção entre ensinar e avaliar a compreensão leitora parece estar mais associada à intencionalidade pedagógica do professor do que aos tipos de atividades que ele propõe em sala de aula. Finalmente, os dados discutidos neste estudo sugerem a existência de uma linha tênue entre o ensino e a avaliação da compreensão de textos, de modo que esses dois aspectos se confundem na prática pedagógica do professor, notando-se poucas diferenças entre os modos de ensinar e de avaliar a compreensão de textos. Esta “mistura”, em princípio, constitui um dado positivo na medida em que aponta para uma proposta de avaliação que, verdadeiramente, pode servir aos propósitos do ensino. |
