Produção curricular na educação do campo : uma análise dos discursos dos/as docentes à luz das redes associacionistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Douglas Ferreira da
Orientador(a): CUNHA, Kátia Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43462
Resumo: A presente pesquisa objetivou compreender, a partir dos discursos dos/das docentes do campo, possíveis contribuições das Redes Associacionistas para a produção do currículo. Desta forma, partimos do seguinte problema de pesquisa: De que forma as Redes Associacionistas contribuem para a produção curricular dos/as professores/as que atuam em escolas localizadas no campo? Elencamos, enquanto objetos de estudo, a Educação do Campo (CALDART, 2004; ARROYO, 2005; SILVA, TORRES E LEMOS, 2012; SILVA E SILVA, 2017), as Redes Associacionistas (GOHN, 2001; 2005; FREITAS, 2005), e o Currículo (SILVA, 2007). Assim, apresentamos uma breve discussão a fim de situar nossos/as leitores/as sobre cada um deles. Movidos pelos objetivos geral e específicos e, consequentemente, pela questão central, submetemos nosso questionário – cuja disponibilidade se deu via Google Forms, em virtude da pandemia de coronavírus – à Análise do Discurso (ORLANDI, 2010), para nos aproximarmos dos sentidos e significados acerca da produção de currículo que carregam os discursos dos/as professores/as campesinos/as do município de Brejo da Madre de Deus – PE. As análises realizadas em torno dos dados contruídos nos revelam que os/as docentes, pouco ou nada apontam sobre a presença das Redes Associacionistas e/ou dos saberes vivenciados a partir das mesmas, tanto no seu trajeto formativo quanto na sua atuação profissional, o que nos conduz a novos questionamentos sobre os diálogos travados entre as escolas com outros espaços formativos além dos formais.