Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
PEIXOTO, João Guilherme de Melo |
Orientador(a): |
SILVA JÚNIOR, José Afonso da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19213
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Resumo: |
Este trabalho investiga o processo de construção histórica do discurso visual da notícia, com especial atenção para as rupturas e regularidades associadas as esferas da teoria e da prática da fotografia de imprensa. Sobre tais reconfigurações, buscamos observar de que forma a atividade fotojornalística e, consequentemente, suas cadeias de produção, edição e circulação de conteúdo, vêm absorvendo algumas dessas mudanças, as quais assinalam para “novos contextos” tanto em nível processual (gestão de processos) como no que se relaciona ao nível procedimental (técnico) da atividade. Para isso, buscamos estabelecer um processo classificatório para as características direcionadas ao fotojornalismo que se concentrassem em três grandes esferas (ou dimensões): a dimensão técnica (relacionada à questões de rotina), a dimensão estética (atrelada a ideia de codificação da atividade) e a dimensão deontológica. Tal escolha foi norteada pela necessidade de agrupar particularidades que representassem importantes subatividades articuladas à atividade fotojornalística. Ademais, podemos destacar entre os objetivos apontados para esta tese a identifcação, por meio de uma análise diacrônica de 15 manuais de fotojornalismo, do processo de construção das orientações alusivas às dimensões técnica, estética e deontológica da atividade. Tal análise evolutiva das orientações sobre tais as dimensões, através de seus manuais, apresenta uma abordagem investigativa que aponta para zonas de tensão / “transições de status” (ou, segundo Foucault (1987), fenômeno de ruptura) nos campos da produção, edição e circulação das imagens voltadas para a imprensa. Essa perspectiva oferece um novo olhar sobre a história evolutiva dos processos que compõem as esferas teórica e prática do fotojornalismo. Partindo dessas considerações, estabelecemos três hipóteses principais para o trabalho: a primeira hipótese aborda os manuais de fotojornalismo sob uma perspectiva que permite a identificação de regularidades, acumulações e rupturas nas dimensões técnica, estética e deontológica A segunda hipótese postulada adverte que as regularidades, acumulações e rupturas aqui específicas permitemnos ressaltar para consolidação de um campo (Bordieu, 2003) para o fotojornalismo. Por fim, a terceira hipótese trabalhada nesse material indica o surgimento de um sujeito-autor na cadeia fotojornalística: o manulista. |